Inverno: maior risco para infarto

Estudos indicam que baixas temperaturas aumentam em 30% o risco de infarto.

Com a chegada do inverno e, consequentemente, a queda da temperatura, portadores de doenças respiratórias devem entrar em maior alerta para possíveis crises. Mas, a estação mais fria do ano também chama atenção para os cardíacos.

O cardiologista do Hospital 9 de Julho, Dr. Marcelo Paiva, enfatiza que baixas temperaturas são responsáveis por um aumento de 30% no número de casos de infarto do miocárdio, mais conhecido como ataque cardíaco. Isso acontece devido à contração das paredes dos vasos sanguíneos associada à  redução das atividades físicas e uma maior ingestão calórica, facilitando  a obstrução de uma das artérias que leva sangue ao coração, o que caracteriza o infarto.

O público mais velho deve redobrar a atenção e os cuidados. Homens com mais de 55 anos e mulheres acima dos 65 são os grupos de maior risco, sendo mais fatal para as mulheres, segundo o Hospital do Coração de São Paulo, o HCor.

Como identificar um infarto?

O principal sintoma é dor aguda no peito, que perdura por mais de 20 minutos e pode irradiar para outras partes do corpo, como pescoço, mandíbula, costas, braço ou ombro esquerdo. Além disso, pode dar náuseas, sudorese e até ansiedade.

Procurar ajuda logo no começo reduz as chances de um quadro mais grave. Não ignore os sintomas, principalmente se já possui alguma complicação cardíaca. Quando a temperatura cair, evite exposição ao vento, mantenha-se aquecido, aumente a umidade da sua casa e tome bastante água.

Nesse período de isolamento, as mortes por infarto cresceram. “Em tempos de pandemia, os pacientes passaram a chegar aos hospitais com o caso mais grave, o que está gerando crescimento da mortalidade”, explica o Dr. Marcelo.

Sua saúde é a prioridade. Cuide-se e, se possível, fique em casa. Mas, se apresentar qualquer sintoma, não hesite ir ao médico. Juntos, somos mais fortes.

Fontes: VivaBem UOL, Hospital 9 de Julho.

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